19º dia de P.O.

Eu de volta, no décimo nono dia de pós. Hoje é um sábado, espero que seja o primeiro em que eu vá sair apesar de ainda estar inchado. Quando fico calado, parece que não estou tão inchado, mas quando começo a falar, dá para perceber que a bochecha está gigante. Nas fotos dá para se ter uma ideia, parece que não está inchado, mas se eu começar a falar, fico bochechudo:

Hoje também foi dia da segunda sessão de drenagem linfática facial. Estou muito contente com o procedimento, além de ver os resultados, sinto que faz bem para meu corpo, relaxa bastante.
Percebi que a drenagem não serve apenas para diminuir o inchaço, estimula a sensibilidade das partes com parestesia. O cirurgião dizia que eu sentiria umas agulhadas na região quando estivesse para voltar, eu sentia apenas que os locais tremiam, mas as agulhadas não. Na primeira noite após a primeira sessão de drenagem, nossa!, senti as tão faladas agulhadas. Algumas são tão fortes que seu corpo se autodefente, e vc dá aquele pulo na cadeira, sem exageros.
Sinto que a parestesia passará logo porque alguma coisa já voltou em quase toda a parte adormecida. Sinto melhor o céu da boca, o nariz e a região a volta do nariz, só embaixo do nariz que ainda não começou a reagir, entre o lábio superior e o nariz, mas é questão de tempo, uma hora volta.
Agora a tarde vou almoçar, assistir ao sorteio das preliminares da copa do Brasil de 2014, escolher uma roupa bacana para sair a noite, procurar alguma coisa que disfarce o inchaço e aproveitar. Vai ser a primeira noite depois da cirurgia. Espero que seja uma experiência positiva, porque segunda-feira volto a trabalhar e na terça já tenho aula.
Eita, aula... não era para eu ter estudado alguma coisa já? Caramba, não estudei nada, não produzi uma linha sequer... que tristeza. Mas não vamos lamentar, hoje é sábado e isso significa que hoje é dia de se divertir, trabalho deixa para amanhã. Amanhã? Mas amanhã é domingo, dia de descansar por causa de hoje. Xiiiii... acho que vai ficar para segunda-feira. Nossa, lembrei-me de um professor que eu tive quando morei em Dublin, ele dizia que brasileiro deixava tudo para última hora e que a gente gosta de levar a vida na flauta. Sempre que eu não fazia algum trabalho, o preconceituoso logo perguntava: Você não é brasileiro? E face à minha resposta afirmativa, ele comentava: Entendo... Será se ele tem razão? :o|