É, o que tinha que acontecer, já aconteceu; nessa fase da minha recuperação as novidades deixam de existir e a gente passa a ter que lidar mais com a ansiedade de ver o resultado final que tudo. É um exercício bem interessante.
Não tenho mais o que melhorar além de desinchar e voltar a sentir as partes com parestesia: nariz e sua volta e o céu da boca. Essa melhora vai levar tempo e vai acontecer lentamente, parece que tão lento quanto uma rocha é degastada ou um rio muda seu curso.
Essa fase não é boa, embora a gente não sinta mais as dores e nem tenha as crises que tinha no começo do pós cirúrgico, nossa recuperação parece desacelerar, ficar mais lenta, aí que a paciência entra em jogo.
Você tem vontade de sair, quer ir ver amigos, quer fazer coisas que antes fazia, mas se olha no espelho e vê que você ainda não está pronto para isso. Você se sente pronto, mas esteticamente não está. É angustiante.
Dizem que passa, agora só me resta uma opção: pacientemente cria e recriar meus dias preso em casa, porque sair desse jeito ainda não dá.
Quando tiver novidade postarei novamente.
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